Acordo de greve de 2022 do INSS: ministro da Previdência Social diz que vai conversar com Esther Dweck Cristiano Mariz/Agência O Globo.
Declaração foi dada em reunião com sindicalistas.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse que abriria diálogo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) para que seja feito o cumprimento do acordo da greve do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de 2022. A afirmação foi dada em reunião com dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindsprev).
Assinado ainda no governo de Jair Bolsonaro (PL), o acordo foi enviado pelo Ministério da Previdência e pela presidência do INSS ao MGI no início da gestão do presidente Lula (PT).
Há um mês, o INSS prorrogou o prazo de compensação da greve de 2022 até o último dia de dezembro deste ano. A decisão acatou um pedido da Federação Nacional de Sindicatos em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), que chegou a encaminhar ofícios ao Ministério da Previdência Social e a o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no qual solicitava a publicação de uma portaria que reconhecesse a compensação total da greve de 2022.
De acordo com a Fenasps, a produtividade do funcionalismo em relação à análise de benefícios de 2022 superou as realizadas no ano anterior, “ainda que com a progressiva perda do quadro funcional”.
A entidade também chegou a solicitar, no documento, uma audiência com a pasta e com o INSS para discutir sobre o sistema de pontos dos servidores, que, segundo a Fenasps, apresentou falhar que impossibilitaram o INSS de ter controle sobre a pontuação individual de alguns funcionários.
Conforme o Boletim Estatistico da Previdencia Social (BEPS), foram concluídos 9.349.985 benefícios em 2021. No ano seguinte, foram concluídos 10.325.985.
“Comprova, assim, que os servidores fizeram a compensação do período referente a paralisação da ultima greve, inclusive superaram o quantitativo de analise de benefícios em aproximadamente 10%”, afirma a federação, no ofício.
Fonte: Extra
Comunicação/Cal/Pública/2023