Os manifestantes franceses continuam com fortes mobilizações contra a reforma previdenciária convocadas para o dia de hoje, 6, após falharem as tentativas de diálogo com a primeira-ministra Elisabeth Bornéu.
Os manifestantes mantém-se firmes nas ruas da capital francesa e já são 11 dias em que milhões de pessoas, com apoio dos sindicatos, lutam contra a reforma.
Há um dia, uma reunião com Bornéu, sem resultados, não arrefeceu a grande tensão e as demonstrações contundentes da insatisfação da população. É visível o aumento de manifestações violentas em vários pontos de Paris.
Recentes pesquisas apontam que a maioria dos eleitores franceses são contra o aumento da idade da aposentadoria de 62 para 64 anos, como propõe o governo.
A crescente impopularidade do presidente Macron deixa claro o seu enfraquecimento no parlamento, mas o seu governo tenta manobras para fazer valer a sua reforma, com o argumento de que essa é a única forma de evitar que o sistema previdenciário quebre.
O que causou mais indignação nos eleitores foi a utilização de um dispositivo constitucional na semana passada para aprovar a reforma no parlamento sem a necessidade de votação.
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