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Servidores no ES pedem 14,37% de reposição salarial para cobrir a inflação

Representantes de entidades sindicais do Estado protocolaram documento no Palácio Anchieta nesta terça-feira. 

Um pedido de reposição de 14,37% para cobrir as perdas com a inflação foi protocolado na tarde desta terça-feira (14), no Palácio Anchieta, Centro de Vitória, endereçado ao governador Renato Casagrande (PSB), pela Pública – Central do Servidor e outras entidades sindicais. O ato faz parte do processo de Revisão Geral Anual (RGA) e envolve defasagem registrada desde a pandemia do Coronavírus, em 2020.

Nesta quarta-feira (15), os sindicalistas irão à Assembleia Legislativa encaminhar o mesmo pedido aos deputados estaduais, a quem reivindicam a formação de uma frente parlamentar para analisar a questão dos servidores.

“Queremos estabelecer uma mesa de negociações permanente, a fim de facilitar o diálogo com o governo”, comenta o presidente do Sindicato do Pessoal do Grupo de Tributação, Arrecadação e Fiscalização TAF (Sindifiscal-ES), Geraldo José Pinheiro, um dos signatários do documento.

“Não se trata de aumento salarial”, explica Leandro Pereira Machado, presidente do Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas (Sindilegis-ES), ressaltando s necessidade da urgência para o envio de um projeto de lei para a Assembleia, visando regularizar o reajuste das perdas salariais para este ano.

O documento encaminhado ao governador afirma que é “preciso prever uma revisão salarial em 2023 em percentual idêntico ao índice inflacionário medido no período, conforme preceitua a Constituição Federal”.

Segundo os cálculos apresentados, “as perdas acumuladas desde 2012 perfazem o percentual de 57,15%, destacando que as mais recentes ocorreram entre 2015 a 2021, em função de não concessão de RGA”.

Em 2022, a questão de reposição salarial foi definida pelo governo com um índice de 6% para os servidores públicos estaduais, de forma linear, insuficiente pra acalmar os ânimos. Os servidores se mobilizaram para ver cumprido o acordo celebrado em 2020 e a Pública – Central do Servidor ameaçou inclusive judicializar a questão.

Por Roberto Junquilho, Século Diario 

Comunicação/Cal/Pública/2023 

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