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Lula fala em retomar obras paradas para fazer “economia girar”

O presidente na 1ª reunião do Conselho Político do seu governo, no último 8/2, fez acenos para a base aliada no Congresso. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 4ª feira (8.fev.2023) que retomará as obras paradas nos Estados para “colocar a roda gigante da economia para funcionar”. A promessa foi feita durante a 1ª reunião do Conselho Político de Coalizão, grupo formado por ministros, presidentes de partidos aliados e líderes dessas legendas no Congresso.

Eis a íntegra da lista de presentes 👇

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“Se a gente conseguir fazer com que todas as obras que estão paradas comecem a funcionar e a gente comece a terminar algumas delas, a gente pode contribuir para fazer com que a economia brasileira não seja o desastre previsto pelo FMI [Fundo Monetário Internacional] na última avaliação deles”, disse.

No relatório de 31 de janeiro, o FMI revisou para baixo a previsão de crescimento do Brasil em 2024, com recuo de 0,4 ponto percentual, para 1,5%.

Lula indicou que retomará obras paradas que foram iniciadas em outros governos, como de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). “A gente não quer saber de quem era a obra, em que período de governo foi feita. Queremos saber se a obra é de interesse da cidade ou do Estado”, disse.

Lula defendeu também que o governo federal ajude a cuidar das cidades para que elas possam se desenvolver. O presidente disse ainda que, a partir da próxima semana, intensificará as viagens pelo país para inaugurar obras ou indicar a retomada delas.

Em 14 de fevereiro, Lula estará na Bahia para o lançamento de um conjunto habitacional. O evento marcará também a volta do programa Minha Casa Minha Vida, que foi substituído pelo Casa Verde e Amarela por Bolsonaro. No dia seguinte, o presidente viajará a Sergipe para, segundo ele, dar continuidade à reforma da BR 101.

ACENO A CONGRESSISTAS

Em um gesto de boa vontade com os congressistas presentes ao encontro, Lula disse que a cada Estado que visitar, convidará deputados e senadores do local para acompanhá-lo. “Haverá lugar para acompanhar e participar das festividades que vamos fazer. […] Vamos fazer com que vocês participem dessas atividades do governo federal”, disse.

Lula também afirmou que pretende estabelecer “a relação mais civilizada possível com o Congresso Nacional”. Também cobrou do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e dos líderes do governo no Legislativo que tenham “relação harmônica, muito sincera e muito verdadeira” com os congressistas. Os líderes são: José Guimarães (PT-CE) na Câmara, Jaques Wagner (PT-BA) no Senado e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) no Congresso.

“A gente não tem que ficar contando história, não tem que ficar protelando as soluções. Temos que ser mais precisos porque quanto mais se demora para encontrar soluções, seja no acordo simples para medidas provisórias ou projeto de lei, quanto mais tempo passa, mais fica caro aprovar aquelas coisas e muito mais clivada entre nós a desarmonia. E não queremos desarmonia”, disse.

O presidente, no entanto, ressaltou que divergências políticas são normais no Congresso e que deputados e senadores “não têm que aprovar tudo o que governo manda”. 

“Temos a chance de mostrar ao Brasil que é possível conviver democraticamente na diversidade”, disse.

Embora tenha pregado por uma convergência política, o encontro do conselho político reuniu só partidos aliados ou que estão na base do governo no Congresso. A reunião estava marcada para começar às 9h30, mas foi iniciada com quase uma hora de atraso.

Estavam presentes presidentes e congressistas de 12 partidos: PT, MDB, Patriota, Solidariedade, União Brasil, PSB, PDT, Psol, PC do B, PV, Cidadania e Avante. A maioria deles apoiou a campanha eleitoral de Lula. 

Por Mariana Haubert (Poder 360) 

Comunicação/Cal/Pública/2023 

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