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GM desrespeita liberdade sindical no Brasil”, afirmam centrais sindicais

As centrais sindicais divulgaram, na manhã desta quinta-feira (17), nota conjunta exigindo a readmissão imediata dos sindicalistas Luiz Carlos Prates, o Mancha, dirigente da Secretaria Executiva Nacional da Central Sindical e Popular CSP – Conlutas (planta São José dos Campos) e Gilvan Miranda Landim, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul/SP.

Na nota, assinada pelas lideranças das centrais sindicais, os sindicalistas ressaltam que tal atitude, General Motors do Brasil (GM), é arbitrária e antissindical. “Essa demissão viola frontalmente o artigo 8° da Constituição Federal, bem como a Convenção 98 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), do qual o Brasil é signatário, e garantem a liberdade e o direito à organização sindical”, diz o texto.

Os sindicalistas exigem, na nota, o respeito ao direito de liberdade sindical, às convenções da OIT, o fim da perseguição política e as práticas antissindicais. “Nos solidarizamos com o companheiro Mancha, reivindicamos o imediato cancelamento desta demissão e nos colocamos à disposição para intervir no sentido de superação deste impasse.”

Confira abaixo a íntegra a Nota das Centrais Sindicais:

GM desrespeita liberdade sindical no Brasil. 

Pela readmissão imediata dos dirigentes sindicais Mancha e Gilvan. 

As centrais sindicais brasileiras, representantes legítimas dos trabalhadores no país, vêm manifestar sua contrariedade à atitude arbitrária e antissindical da General Motors do Brasil (GM) ao demitir, recentemente, Luiz Carlos Prates, o Mancha, dirigente da Secretaria Executiva Nacional da Central Sindical e Popular CSP – Conlutas (planta São José dos Campos) e Gilvan Miranda Landim, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul/SP.

Essa demissão viola frontalmente o artigo 8° da Constituição Federal, bem como a Convenção 98 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), do qual o Brasil é signatário, e garantem a liberdade e o direito à organização sindical.

Exigimos respeito ao direito de liberdade sindical, às convenções da OIT, o fim da perseguição política e práticas antissindicais.

Nos solidarizamos com o companheiro Mancha, reivindicamos o imediato cancelamento desta demissão e nos colocamos à disposição para intervir no sentido de superação deste impasse.

São Paulo, 17 de novembro de 2022

Assinam a Nota 

Sergio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)

Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

Moacyr Roberto Tesch Auersvald, Presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)

Antônio Neto, Presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)

Atnágoras Lopes, Secretário executivo nacional da Central Sindical CSP-Conlutas

Nilza Pereira, Secretária-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora

Emanuel Melato, Coordenador da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

José Gozze, Presidente da Pública Central do Servidor

Comunicação/Cal/Pública/2022 

 

 

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