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Reajustes salariais gerais podem “destruir nossa economia”, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta quinta-feira (7/4), que um reajuste geral de salários poderia “destruir” a economia. Segundo ele, o aumento reviveria a lógica da indexação do período de hiperinflação, que ocorreu no país nos anos 1980 e início dos anos 1990.

“Agora, se começar a dar reajuste para todo mundo, nós estamos empurrando o custo para filhos e netos, além de destruirmos a nossa economia também. Porque nós vamos voltar à lógica da realimentação inflacionária, de indexar tudo outra vez”, afirmou o economista.

O governo estuda dar reajustes salariais, mas ainda não tem plano fechado de quanto seria ou para qual setor. “Agora, tem dois campos. Um campo que partiu para o populismo, de dar aumento salarial num momento em que ainda está se combatendo a crise; e outro que diz: ‘olha, espera um pouco, espera a doença ir embora e, depois, nós vamos reavaliar e dar aumentos salariais’”, afirmou Guedes.

No mês passado, o governo bloqueou R$ 1,7 bilhão do Orçamento deste ano por falta de espaço no teto de gastos, mas preservou o mesmo valor para reajustes.

O ministro também descartou uma possível reposição da inflação nos reajustes salariais. “Durante a pandemia, a gente gasta com a pandemia e depois aí sim você começa a reparar alguns que ficaram para trás. Mas não pode ter aquela lógica passada de reposição. ‘Ah, vou repor’. Se houve uma queda, uma perda, nós somos uma geração que pagou pela guerra”, finalizou o ministro. 

Esse governo que trabalhou desde os seus primeiros dias contra os trabalhadores, contra o Brasil, em favor das grandes fortunas, dos banqueiros, vem agora responsabilizar os reajustes salariais como a destruição da Economia.

E a gestão pífia e incompetente do governo Bolsonaro? Será que os trabalhadores serão sempre algozes de um governo falacioso? 

Será que a desastrosa e negacionista atuação do governo federal durante a pandemia não foi percebida como tendenciosa, irresponsável e fadada a agravar ainda mais os transtornos que se confirmariam? 

Será que os juros da dívida pública não são um indicador de que o país foi entregue à sorte em 1 de janeiro de 2019?

É para refletir e pensar que só a população pode corrigir esse desvio de rumo que nos levou a regredir nos últimos três anos, estagnando as esperanças dos que outrora já se sentiam um pouco protagonistas, mas que voltaram a viver o abandono do Estado. O povo brasileiro vai reagir e democraticamente fazer valer o seu único poder que é o voto. 

Comunicação/Cal/Pública/2022 

 

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