A Pública Central do Servidor reforça a NOTA DE REPÚDIO publicada pelo Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC), após demonstração de racismo descrita abaixo.
Íntegra da nota
Nesta terça-feira (16/11), uma comitiva de servidores públicos que participavam de ato no Aeroporto de Brasília foi vítima de ataques racistas. Uma pessoa que estava no aeroporto jogou lixo logo em frente ao local onde falava a 2ª vice-presidenta do ANDES-SN, Profª. Zuleide Queiroz, acompanhada de uma banda musical de matriz africana. Essa é a 10ª semana da jornada de lutas contra a PEC 32 em Brasília e, neste dias, a mobilização se soma ao movimento negro na Semana da Consciência Negra.
Esse é o primeiro ataque sofrido por servidores/as após três meses de mobilização com atos semanais nos aeroportos. Isso expõe o racismo enraizado em nossos cotidianos e culturas, o ódio que ainda persiste contra negras e negros e que legitima a violência – física e simbólica – contra a população negra.
A Diretoria da ADUFC-Sindicato repudia veementemente esse episódio e a falta de iniciativa da segurança e administração do Aeroporto de Brasília, comprovando o racismo institucionalizado que sobrevive neste país. O sindicato também se solidariza com a Profª. Zuleide Queiroz, docente da Universidade Regional do Cariri (URCA), com as demais docentes negras ali presentes e com todos os músicos que estavam no local e foram vítimas desse ato desprezível.
Diretores da ADUFC e professores da base estão na capital federal participando de mais uma semana de luta para derrotar um projeto nacional de ataque aos/às trabalhadores/as e de desmonte do Estado e dos direitos sociais conquistados.
A Pública Central dos Servidores entende a importância de que não se banalize uma atitude deplorável como a que vitimou a Profª. Zuleide Queiroz, considerando que vivemos uma democracia e tempos em que quaisquer atos de racismo ou intolerância devem ser combatidos.
Fica registrada aqui a nossa solidariedade.
Comunicação/Cal/Pública/2021
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