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Centrais sindicais pedem a continuidade do auxílio emergencial em 2021

A Pública Central do servidor apoia a manifestação das centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, NCST e UGT) que soltaram uma nota sobre a continuidade do auxílio em 2021 aonde manifestam a preocupação com os brasileiros que deixarão de receber esse pagamento a partir de janeiro.

A nota 

O auxílio emergencial que ajudou milhões de brasileiros está chegando ao fim e segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, a ajuda não continuará, mesmo com os números da pandemia aumentando consideravelmente nas últimas semanas.

O Congresso Nacional até o momento não discutiu a MP 1000 que trata da continuidade do pagamento do auxílio emergencial.

As centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, NCST e UGT) soltaram uma nota sobre a continuidade do auxílio em 2021 aonde manifestam a preocupação com os brasileiros que deixarão de receber esse pagamento a partir de janeiro.

Confira a nota na íntegra abaixo:

O auxílio emergencial deve continuar em 2021

A crise sanitária do novo coronavírus parou a economia em todo o mundo com graves consequências, em especial para os mais vulneráveis. O desemprego, o desalento e a inatividade forçada pelo isolamento atingiram recordes. As mais de 180 mil mortes (em dezembro de 2020), grande parte evitável se houvesse coordenação de políticas de proteção à saúde e à vida (oposto do que fez o governo Bolsonaro), fazem parte de uma trágica estatística.

O aumento de infectados e as mais de mil mortes diárias que assistimos hoje revelam que a crise sanitária está longe de ser superada.

Por isso, é fundamental que o país tenha um plano nacional e coordenado de vacinação, promova as medidas de proteção (uso de máscara, álcool gel e distanciamento social) e mantenha o plano de proteção econômica até o controle da pandemia.

É essencial manter uma estratégia de condução da retomada articulada da atividade econômica e de proteção social dos mais vulneráveis.

O Auxílio Emergencial, proposto e defendido pelas Centrais Sindicais, movimento sociais e partidos políticos, que se mostrou essencial para a proteção de mais de 65 milhões de pessoas no Brasil e para que a recessão seja amenizada, uma vez que garante o consumo de milhões de famílias, deve continuar.

Mais do que isso, defendemos que Auxílio Emergencial, que o Governo Federal reduziu pela metade, deva ser atualizado e continuar com seu valor integral de R$ 600,00 mensais. Deve manter-se em vigor a partir de janeiro de 2021, protegendo todos aqueles que não tiverem condições de retomar aos empregos ou suas atividades laborais.

Esse assunto continua em pauta no Congresso Nacional e, assim como em março, cabe ao Legislativo tomar a iniciativa de proteger a sociedade prorrogando o pagamento do Auxílio Emergencial, diante da recorrente ausência criminosa do governo federal em todos os assuntos relacionados à crise sanitária e seus efeitos sociais e econômicos.

São Paulo, 18 de dezembro de 2020.

Sérgio Nobre, presidente da CUT

Miguel Torres, presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, presidente da UGT

Adilson Araújo, presidente da CTB

José Calixto Ramos, presidente da NCST

Antônio Neto, presidente da CSB

O apoio irrestrito da Pública Central do Servidor à  manutenção do auxílio emergencial nesse período de incerteza se reforça diante da falta de uma política governamental que traga segurança sobretudo para a população mais pobre. 

O governo Bolsonaro desde o início da Pandemia, além de suas posições negacionistas tem trabalhado para dificultar ainda mais as condutas preventivas que as autoridades sanitárias mundiais têm defendido para diminuir o impacto da Covid-19 sobre cidadãos do planeta. 

Não se tem no país nem um plano de vacinação e ao invés disso o que se vê da parte do Ministério da Saúde é um plano de vacilação com relação à aquisição do imunizante e negligência até para compra de seringas. 

O desleixo do governo federal com a pandemia é coerente com a indiferença que o presidente da República tem demonstrado sempre que tem oportunidade e agora culminando com o fim do auxílio que até aqui tem propiciado que muitos brasileiros possam comprar comida para as suas casas. O futuro dessas famílias é incerto e o que se espera é uma maior pressão para a continuidade do auxílio até que o governo realmente faça alguma coisa que proteja a sua população. (MCZ) 

Comunicação/Cal/Pública/2020 

 

 

 

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