OMS diz que pandemia de Covid-19 é ‘uma grande onda’

 

Organização alertou que o novo coronavírus não se comporta como o da influenza, que tem características sazonais

Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta terça-feira (28) que o novo coronavírus, o Sars-Cov-2, não tem características sazonais, como o da influenza, e fez um alerta sobre pensar em ondas quando se fala da pandemia de Covid-19.

Margaret Harris, porta-voz da OMS, chamou a atenção sobre os riscos de transmissão do novo coronavírus durante o verão do Hemisfério Norte. “As pessoas ainda estão pensando sobre estações do ano. O que todos precisamos ter na cabeça é que esse é um novo vírus e está se comportando de forma diferente”, afirmou a porta-voz da OMS durante briefing virtual em Genebra, na Suíça.

“Será uma grande onda”, declarou Margaret Harris.

Ela fez ainda um apelo à vigilância para que aplique medidas para conter a transmissão que está se espalhando em grandes aglomerações.

Pessoas fazem fila para fazerem teste de Covid-19 em posto improvisado perto da praia em Saint Jean de Luz, sudoeste da França, nesta segunda-feira (27) — Foto: Bob Edme/AP 

Os casos de infecções pelo novo coronavírus já passam de 16, 4 milhões em todo mundo e as mortes por complicações de Covid-19 passam de 645 mil, segundo balanço da universidade norte-americana Johns Hopkins.

Os cinco países com maior número de registros são Estados Unidos, Brasil, Índia, Rússia e África do Sul.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Gebreyesus, afirmou que “nas últimas 6 semanas, o número total de casos aproximadamente dobrou”.

A Pública Central do Servidor vem defendendo categoricamente a continuidade do trabalho em casa ou o já famoso home office, como uma importante forma de prevenção nesse período em que autoridades mundiais de saúde orientam que o isolamento social ainda é o mais seguro. 

Inclusive em São Paulo, José Gozze, presidente da Pública que também preside a FESPESP (Federação da Entidades de Servidores Públicos do Estado de São Paulo) está em plena luta contra o retorno ao trabalho presencial no Judiciário e ainda ontem (27/7) em assembleia virtual decidiram que os funcionários do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) não voltarão ao trabalho presencial, por considerarem o momento muito arriscado diante do avanço do novo coronavírus no Estado. 

No Brasil, até hoje, já são 88,5 mil mortes e 2,48 milhões de casos do novo coronavírus e o descaso do governo federal segue a todo vapor, resumindo seus esforços para emplacar a Cloroquina, ainda que autoridades mundiais de saúde não  a indique, ao contrário, nem os EUA têm o medicamento em seu protocolo de tratamento. (MAC) 

Comunicação/Cal/Pública/2020 

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