
O novo cotado para ocupar a pasta da Educação é afeto à privatização do Ensino e defensor contundente do Estado mínimo.
Renato Feder, atual secretário de Educação do Paraná é um profissional da tecnologia, o que não é nenhum demérito, mas que já traz em sua sombra o espectro de quem defendeu a privatização das escolas e universidades.
Segundo o site do governo do Paraná, o novo pretendido é Mestre em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e graduado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Feder é defensor contundente de uma desconstrução do Estado, que dá à iniciativa privada o papel de tocar o que hoje é responsabilidade do Governo, ideia rechaçada por muitos, mas que reflete bem o pensamento do governo federal.
Ora, a quem pode interessar, por exemplo, o não investimento nas escolas e universidades do país, tirando as incumbências que são um papel fundamental do Estado? Tal deformidade é de uma extrema direita populista, hoje situação, que vinha a passos largos tentando desqualificar as políticas públicas avançadas em governos anteriores, adotando instrumentos que afrontam inclusive à democracia. Por sorte, o paredão que vem sendo construído pelo Poder Judiciário não está dando vida fácil aos “invasores”, obrigando-os a engolir em seco os seus planos totalitários.
A Pública Central do Servidor vem discutindo diariamente esses temas com muita ênfase e se unindo em defesa do retrocesso preconizado por um governo que não vê a educação pública e de qualidade como prioridade absoluta e não entende que essa é a única forma do país e da nação crescerem para diminuir desigualdades e fortalecer sua economia. Ao invés disso insiste em engrossar os seus quadros com mais uma indicação que só interessa aos que não estão do lado de uma Educação pujante, direito constitucional da população, na construção de uma sociedade brasileira cada vez mais justa. (Mcz)
Comunicação/Cal/Pública/2020
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