
Indignadas com agressividade do discurso governista, categorias organizam ações judiciais contra Paulo Guedes, mobilização nas ruas e campanha sobre serviço público fortalecido
Brasília – Os servidores já foram chamados de marajás, preguiçosos, incompetentes, improdutivos, elites, corporativistas, sangues-azuis e, agora, de “parasitas”. Todos os termos causaram indignação e revolta. Mas o último qualificativo, além do repúdio generalizado, teve o poder de aglutinar as diferentes categorias do serviço público, que estavam, aparentemente, sem o projeto definido para enfrentar o ímpeto governista na reforma administrativa.
De acordo com técnicos do próprio governo, Paulo Guedes, ao ofender o funcionalismo e criticar com veemência o reajuste anual de salários, privilégios e aposentadorias generosas, criou um clima de terra arrasada e derrubou todo o trabalho de divulgação que vem sendo levado a cabo. O governo já estava com uma campanha publicitária praticamente pronta para vender de forma efusiva a reforma na administração pública.
A Pública Central do Servidor em total consonância com as demais Centrais vêm manifestando seu Repúdio a toda sorte de ataques e ações contra os servidores públicos. Não bastassem as ofensas verbais sofridas desde o início do governo Bolsonaro, os servidores ainda têm que defender os seus direitos amplamente violentados pelo governo federal. Haverá limite para tanto desrespeito? A Pública vem realizando Lives todas as segundas-feiras trazendo convidados especialistas nos assuntos em voga no país e parlamentares que estão à frente na luta contra os desmandos de um governo que ainda tenta transferir para os servidores suas contas que não fecham por total incompetência e má gestão. A reforma administrativa proposta pelo Guedes atenta de forma acintosa contra o serviço público e seus servidores. A Pública e suas Entidades filiadas, reforça o Presidente José Gozze, “continuarão firmes nessa união em favor dos servidores e da sociedade brasileira.”
Comunicação/Cal/Pública/2020
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