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Pública reúne para definir estratégias de defesa do serviço público e seus trabalhadores

A Pública Central dos Servidores no Pará, em parceria com a diretoria do Sindicato dos Servidores da ALEPA, realizou nesta sexta-feira (30/08), pela manhã, no auditório João Batista do Poder Legislativo do Estado do Pará, uma rodada de debates sobre a conjuntura econômica e política do país e as consequências e impactos da reforma da Previdência na economia dos municípios e na vida do servidor público. O evento fez parte da programação de quatro anos de fundação da Pública Central do Servidor, a décima primeira Central Sindical no Brasil.


Os temas foram desenvolvidos por Everton Costa, economista do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômico – DIEESE/PA, que abordou sobre a conjuntura econômica e seus reflexos no mercado de trabalho, e por Antônio Catete, do Sindifisco-Sindicato dos Auditores Fiscais do Estado do Pará, e ainda por Sílvia Felismino, Secretária Geral da Pública, que trataram sobre a reforma da Previdência,) que aguarda votação em segundo turno na Câmara dos Deputados, para em seguida ir à votação no Senado Federal.

Ivan dos Santos Correa, (SINDALEPA)

Os sindicalistas abordaram ainda a PEC paralela gestada, após o perigo de incluir no texto principal Estados e Municípios, o que poderia acarretar mais atraso e dificuldades na aprovação, então se gestou a inclusão dos estados e municípios na reforma por meio de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) paralela, que vai tramitar separadamente da proposta principal.

A reunião foi coordenada por Ivan Correa, presidente no Pará da Central Sindical e do SindAlepa, e Edmilson Caladrini, presidente da Pública da Região Norte da Central Sindical relacionado aos servidores públicos e diretor do SindAlepa.

José Gozze, presidente nacional da Pública Central do Servidor, funcionário aposentado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, explicou os fundamentos, os objetivos da entidade e sua importância na luta pela garantia de direitos dos servidores públicos, abordando com destaque o avanço imposto no Brasil do desmonte do Estado e do serviço público, principalmente originados a partir do governo Temer, através da recente reforma trabalhista e agora o da Previdência Social.

Presidente da Pública Central do Servidor, José Gozze

“É necessário que estejamos na luta pelo serviço público de qualidade com gestão eficiente e moderna porque está sendo concebido no Ministério da Economia o fim da estabilidade do servidor público e não podemos aceitar esta pretensão e a retirada continuada de direitos que querem nos submeter, assim como desvalorizar a nossa função e importância social”, discursou. Para ele é necessário unir os 12 milhões de servidores, localizados em municípios, Estados e da União para enfrentar esta agenda regressiva de direitos.

Secretária Geral, Silvia Helena
Felismino

“A intenção atual é escandalizar o serviço público, precarizando serviços e atendimentos, desvalorizando a atuação e importância social do servidor público para favorecer as privatizações destes mesmos serviços”, complementou Ivan Correa, da Central no Pará. Ele ainda estima a necessidade de envolver os servidores públicos do Estado neste processo de discussão, uma agenda está sendo trabalhada neste sentido.

Antonio Catete, Presidente
Sindifisco PA

No Pará, o serviço público é importantíssimo, sendo quem compõe a renda e a economia da maioria dos municípios. “Fortalecer, então, o servidor público, é fortalecer a economia, o consumo, os salários, e com isso fortalecer a boa prestação do serviço público”, defendeu Everton Costa, do DIEESE. Para ele, engana-se quem acha que reduzindo salários, criminalizando o servidor público, as políticas públicas de saúde, educação, segurança pública vão melhorar. “Muito pelo contrário, vamos é ter um dissenso, se você diminuir salários, afrouxar direitos, aí sim você vai ter um servidor desmotivado e precarizado. Precisamos de uma gestão séria, no entanto que respeite o servidor”, concluiu.

Comunicação/ Pública/2019

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