
Na última quarta-feira (26) ocorreu o 3º Encontro Nacional de Lideranças, realizado pelo Markt Club em Brasília, em parceria com a Metapolítica. O evento reuniu empresários, entidades de classe e deputados federais para discutir a Reforma da Previdência.
Um dos expositores da noite, o presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, disse que “o país ainda não se recuperou da polarização vivida nas eleições de 2018” e que o evento tem um intuito agregador das mais diversas forças da sociedade. Marques afirmou, ainda, que de tempos em tempos reformas se fazem necessárias, mas a proposta apresentada pelo governo “beira a destruição da própria Previdência”.
Em nome da Pública Central do Servidor, Sílvia Alencar, Secretária-Geral da entidade, salientou a importância do evento como forma de unificar os representantes do serviço público e de aproximá-los dos parlamentares em um clima “menos tenso do que o do Congresso Nacional”. Segundo ela, o relatório trouxe “algumas melhorias, mas também grandes retrocessos” e que ainda são necessários muitos avanços para que o texto se torne justo.
A presidente da Associação dos Analistas de Comércio Exterior (AACE), Klenize Chagas, destacou o trabalho realizado em conjunto pelas entidades para modificar aspectos críticos da proposta encaminhada pelo governo, especialmente por meio das emendas que foram apresentadas. De acordo com ela, “o evento foi uma oportunidade para trocar experiências num momento em que a pauta política une os servidores”.
Em sua terceira edição, o Encontro Nacional de Lideranças ocorreu justamente em meio à análise da Reforma da Previdência na Comissão Especial. No mesmo dia, foi encerrada a discussão do relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB/SP). Os deputados federais presentes fizeram uma avaliação do trabalho do Parlamento ao longo da tramitação e do conteúdo da matéria, destacando as dificuldades e os desafios que um tema como esse enfrenta.

O líder da Oposição, Alessandro Molon (PSB/RJ), criticou a dureza da proposta apresentada pelo governo e disse que a oposição tem trabalhado para amenizar os efeitos do projeto.

O líder do PDT, André Figueiredo (CE), sublinhou a atuação da bancada, que apresentou dois destaques ao substitutivo do relator, para atenuar a transição tanto dos servidores públicos quanto dos trabalhadores do setor privado.
Além de Molon e Figueiredo, estiveram presentes os deputados federais Professor Israel Batista (PV/DF), Erika Kokay (PT/DF), Celina Leão (PP/DF), José Nelto (PODE/GO), Tadeu Alencar (PSB/PE), Afonso Motta (PDT/RS) e Benes Leocádio (PRB/RN).
A PEC 06 só interessa ao mercado financeiro e vai destruir a Seguridade Social conquistada na constituição de 1988.
A Pública se faz presente em todos os espaços de discussão para defender os interesses dos servidores públicos e da sociedade brasileira.
Comunicação/Pública
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