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Pública Central do Servidor presente na grande Greve Geral de 14/6

A Pública Central do Servidor esteve fortemente presente na greve geral no último dia (14/6) contra a reforma da Previdência, cortes na educação e desemprego em todas as capitais brasileiras, em diversas cidades do interior e em São Paulo, com a liderança do Presidente José Gozze, registrou a sua indignação contra os projetos de um governo que viola direitos dos servidores públicos e da sociedade brasileira e reafirmou a posição da Pública, reforçando sobre a importância da mobilização de todos os servidores nessa luta que está apenas começando. “Nossa força está na rua em defesa da cidadania”, repetiu o Presidente Gozze em seu discurso no ato em São Paulo.

A greve geral não se limitou às grandes capitais. Paralisações e manifestações também foram registradas em Sobral, no Ceará, em Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina, Acrelândia, no Acre, Inconfidentes, Minas Gerais, Caruaru, em Pernambuco e Marabá, no Pará, entre outras.

A greve geral levou milhares às ruas em Minas Gerais contra a reforma da Previdência.
Categorias paralisam as atividades e se unem em manifestação que ocupou o Centro de Belo Horizonte, saindo da Praça Afonso Arinos e percorrendo as ruas do centro até a Praça da Estação. “É recorde de público de todos os atos”, afirmou o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Jairo Nogueira.

Pública Central do Servidor (MG) unida com entidades filiadas no grande dia 14 de junho, manifestando-se nas ruas contra o desmonte da Previdência.

ATENS UFMG em Belo Horizonte presente na greve geral.

Uma bela visão da Greve Geral em Belo Horizonte.

ASPAL e AFALESP na greve geral.

A cidade de Santa Maria mandou um recado bem alto e didático: não aceitará o desmantelamento da Previdência, da Educação ou de quaisquer serviços públicos. O dia 14/6 iniciou cedo e terminou tarde. Batucadas, faixas, cartazes e gritos de ordem tomaram conta da manifestação que, por onde passava, conquistava o apoio da população. João Gilli Martins, vice-presidente da Sedufsm, lembrou, durante o ato, que a Reforma da Previdência ou os sucessivos e profundos cortes na Educação não são elementos isolados, mas aspectos de um projeto amplo que visa a reconduzir o Brasil à condição de colônia, tornando-o dependente de ciência e tecnologia dos países que comandam a economia mundial. Se somados o projeto de Reforma da Previdência com a Reforma Trabalhista, aprovada ainda no governo de Michel Temer, Gilli acredita que vem se impondo, à classe trabalhadora, uma nova forma de escravidão. Em todo o país, desde as primeiras horas, trabalhadores/as e estudantes realizaram paralisações, piquetes e atos de rua, numa demonstração de que a disposição de luta da classe trabalhadora está longe de acabar.

O dia 14 de junho foi emblemático e culminou com grande passeata que saiu da Praça Saldanha Marinho. Segundo a organização da ATENS, Seção Sindical dos Técnicos de Nível Superior da UFSM, a manifestação pacífica teve apenas um incidente, quando pessoas do alto de um prédio jogaram spray de pimenta contra os manifestantes na rua. Isso, porém, não diminuiu a marcha que seguiu seu percurso.

Diretoria da ASSOJURIS e SINJURIS presente em manifestação da Greve Geral contra a Reforma da Previdência em Santos.

No Recife, manifestantes se concentraram na Rua da Aurora, nas proximidades do Cinema São Luiz, na área central do Recife, em protesto contra a reforma da Previdência.
Trabalhadores de diversas categorias como bancários, professores, metalúrgicos, químicos, portuários, trabalhadores rurais, agricultores familiares, metroviários, motoristas, cobradores, caminhoneiros, trabalhadores da Educação, da saúde, de água e esgoto, dos Correios, da Justiça Federal, urbanitários, petroleiros, enfermeiros, vigilantes, servidores públicos federais, estaduais e municipais, dentre outros,
decidiram pela paralisação nacional em assembleias.

Em Vitória, Espirito Santo, a Pública Central do Servidor foi para as ruas no grande dia 14 de junho, com a união de entidades do serviço público ligadas a Pública manifestando-se contra a reforma da Previdência e cortes na educação.

A Pública continuará a tremular a sua bandeira na luta contra a reforma da Previdência e contra as perdas de direitos dos servidores públicos. Já é uma grande vitória, após muita pressão, a retirada de pontos nefastos da pauta, mas a batalha continua para que outros também sejam retirados. A Pública está organizada para a missão de defender os direitos dos servidores e da sociedade como um todo.

Comunicação/Pública

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