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Conheça “Maracá”, websérie sobre a emergência indígena na pandemia.

Cultura, informação, valorização e proteção dos povos indígenas. Esses são os ingredientes da websérie Maracá, lançada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). O objetivo central é salvar vidas ameaçadas pela pandemia da Covid-19. 

O que pouca gente sabe que é mais de 50% dos povos foram diretamente atingidos, com mais 27 mil indígenas contaminados pelo vírus. Por isso, a série “Maracá – Emergência Indígena” pretende mobilizar nas redes apoio ao plano emergencial construído pelos povos indígenas para enfrentar este momento tão delicado. 

Esse material, dividido em oito episódios, está disponível nas redes da Apib (@apiboficial) e conta com o apoio de mais de 200 personalidades, artistas, cientistas, ativistas e pesquisadores indígenas e não indígenas de diversos países. A lista de adesões da classe artística e de personalidades das mais diversas áreas ao Emergência Indígena, contempla centenas de grandes nomes. Entre eles, Maria Bethânia, Cacique Raoni, Caetano Veloso, Dráuzio Varella, Tuyra Kayapó, Kretã Kaingang, Criolo, Dinaman Tuxá, Jane Fonda, Wagner Moura, Kerexu Guarani, Camila Pitanga, Milton Nascimento, Chico Buarque, Sebastião Salgado, Fidelis Baniwa, Djamila Ribeiro, e muitos outros.   

Fazemos ressoar nossos maracás para que as vidas indígenas impactadas pela pandemia sejam lembradas e para chamar atenção da sociedade sobre o que está acontecendo conosco”, alerta Sônia Guajajara, coordenadora da Apib. O maracá, também chamado bapo, maracaxá e xuatê, é um símbolo marcante dos povos indígenas e está presente em rituais de luta, cerimônias e celebrações.

A websérie nasceu da live Maracá – Emergência Indígena, realizada no dia 9 de agosto para alertar a sociedade sobre a gravidade do momento e somar esforços coletivos no enfrentamento à pandemia. A ideia é arrecadar doações para financiar as ações nos territórios indígenas. É possível, aliás, contribuir pelo site. Para o formato de série, o conteúdo foi dividido em oito episódios por temas e costurados por textos elaborados por lideranças indígenas brasileiras. São nomes como Cacique Raoni, Sonia Guajajara, Kretã Kaingang, Marcos Xukuru, Shirley Krenak, por exemplo. Esses discursos são lidos e interpretados pelas personalidades convidadas, enquanto imagens documentais da população indígena ilustram a cena.

Ficou curioso? Assista ao trailer de Maracá, clicando no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=16&v=WDUFq-UcW6c&feature=emb_logo

Em suma, é a frente do movimento indígena no Brasil no combate à pandemia de coronavírus e sua expansão sobre os territórios e povos originários.

Assim, a organização articula planos, projetos e ações para acompanhar e analisar o impacto do vírus sobre os povos indígenas. Além disso, fornece insumos e desenvolve estratégias para não só proteger os povos, mas resguardar as memórias e saberes ameaçados pela morte dos povos indígenas brasileiros. 

Memorial da vida e memória indígena. 

“Nós não somos apenas números! Vidas indígenas importam, precisamos conhecer as histórias dos que estamos perdendo. É preciso humanizar esses dados! Como diz a liderança Célia Xakriabá: ‘não se trata apenas de uma conta aritmética’.”

O Memorial da Vida Indígena surge com o propósito de humanizar esse fato tão triste. Precisamos homenagear os que se vão e ressignificar suas histórias para quem fica, para que nossa ancestralidade não se perca. 

Fonte: Yacamim

Comunicação/Cal/Pública/2021 

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