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Centrais sindicais publicam manifesto contra Bolsonaro: “país não pode ficar à mercê das ideias insanas”

Dez centrais sindicas publicaram, nesta segunda-feira, um manifesto conjunto contra o presidente Bolsonaro. No documento, afirmam que o Brasil “não pode ficar à mercê das ideias insanas de uma pessoa que já demonstrou total incapacidade política e administrativa e total insensibilidade social”. O documento, que traz a hashtag “ForaBolsonaro”, afirma que o país enfrenta um dos momentos mais difíceis desde a proclamação da Independência, há 199 anos. 

Ninguém aguenta mais. Vivemos no limiar de uma grave crise institucional. A aparente inabilidade política instalada no Planalto que acirra a desarmonia entre os poderes da República, esconde um comportamento que visa justificar saídas não constitucionais e golpistas”, diz a carta . 

O documento afirma que o próprio presidente se encarrega de gerar confrontos diários e criar um clima de instabilidade e uma imagem de descrédito do Brasil. Também aponta que o presidente ignorou a pandemia que matou quase 600 mil brasileiros.

“Ao invés de agir para resolver os problemas, que são decorrentes ou agravados pelo caos político que se instalou em Brasília na atual gestão, o governo os alimenta e os utiliza para atacar os direitos trabalhistas, precarizando ainda mais o já combalido mercado de trabalho”, afirmam as centrais. 

A carta diz que o Brasil já tem quase 15 milhões de desempregados, 6 milhões de desalentados, outros 6 milhões de inativos que precisam de um emprego e mais 7 milhões ocupados de forma precária. Para as entidades, os números refletem a escalada autoritária do presidente aliada à “calamitosa gestão da pandemia”.

O documento é assinado por:

Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Miguel Torres, presidente da Força Sindical, Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), José Reginaldo Inácio, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), Antonio Neto,presidente da CSB, (Central dos Sindicatos Brasileiros), Atnágoras Lopes, secretário-executivo nacional da CSP-Conlutas, Edson Carneiro Índio, secretário-geral da Intersindical (Central da Classe Trabalhadora), José Gozze, presidente da PÚBLICA, Central do Servidor, e Emanuel Melato, da Intersindical instrumento de Luta.

Comunicação/Cal/Pública/2021 

 

 

 

 

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