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Reforma administrativa será prioridade na Câmara, diz Lira

Como já era de se esperar o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse na noite da última 5ª feira (4/2), que a reforma administrativa terá prioridade na Casa.

Lira falou ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, que defende o texto como forma de conter avanço dos gastos públicos nos próximos anos.

A matéria, enviada pelo governo no ano passado, cria uma série de regras para os futuros servidores. Guedes já falou em economia de mais de R$ 300 bilhões nos próximos anos com a aprovação da proposta.

A Pública Central do Servidor iniciou 2021 tendo em pauta as discussões sobre as reformas defendidas pelo governo federal, em especial a administrativa que afeta de forma covarde os servidores públicos. 

O presidente da Câmara, Arthur Lira, já está pronto para colocar em pauta a análise do texto proposto por Guedes e iniciar um maior ataque ao serviço público e seus servidores, matéria, enviada pelo governo no ano passado que cria uma série de regras para os futuros servidores.

Desde o início da Pandemia do Coronavírus os servidores da saúde colocaram no centro da lupa dos brasileiros o belo trabalho realizado nas frentes de batalha contra a Covid-19 e isso certamente trouxe um apoio importante da opinião pública em favor dos bravos servidores, desmitificando a imagem do serviço público desconstruída por Bolsonaro, desde que tomou posse. 

A cantilena do governo tentando desqualificar os servidores em prol de abocanhar bilhões de reais de forma inconstitucional, foi esvaziada no último ano pela grande visibilidade dos profissionais de saúde e sua importância no combate ao terrível vírus que assola o mundo. 

Motivos há para que as resistências se deem durante a guerra a ser iniciada no parlamento, na tentativa de impedir que as propostas nefastas do governo sejam vitoriosas, ainda que se saiba que o mesmo ganhou reforços de peso nas últimas eleições para as presidências da Câmara e do Senado, ambas as casas com vieses de apoio ao governo federal. 

A perspectiva nesse horizonte é o risco que corre o Estado democrático de direito, com a proposta do governo de substituir concursados por cargos políticos de indicação.

É visível que grande objetivo é atingir os atuais servidores, inclusive aposentados. Não há justificativa de tirar serviços públicos da Sociedade Brasileira sob qualquer justificativa. 

Quem viver verá! 

Comunicação/Cal/Pública/2021 

 

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