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Sangria aos cofres públicos prevista para 2021

 

Dívida pública que vence nos próximos 12 meses de 2021 já chega a R$ 1,345 trilhão. O Tesouro Nacional começa 2021 com uma fatura trilionária a ser paga aos investidores. 

Abaixo o link do relatório mensal da dívida 

https://www.tesourotransparente.gov.br/publicacoes/relatorio-mensal-da-divida-rmd/2020/11

A previsão dos órgãos é que, no fechamento de 2020, a dívida vencendo em 12 meses seja equivalente a 17,4% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior patamar desde 2005. Para os próximos três anos, as simulações mostram uma proporção ainda maior, de 20,1% do PIB

Tesouro Nacional terá de RESGATAR R$ 643 bilhões entre JANEIRO A ABRIL DE 2021, o que equivale a 15,4% da dívida pública federal líquida brasileira. Em quatro meses, o Tesouro terá de pagar aos investidores o equivalente a 15,4% da DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL INTERNA LÍQUIDA, num momento de desconfiança do mercado financeiro em relação a sustentabilidade das contas públicas.

Em setembro um outro grande volume terá que ser pago aos investidores – R$ 229,1 bilhões. Uma parte dessa dívida foi contratada ainda em 2015, quando a situação das contas exigiu maiores emissões, feitas sobretudo com títulos que vencem agora em 2021.

Como aqueles que defendem a emissões de desenfreadas de títulos públicos em benefícios dos banqueiros e das grandes corporações, sem financiamento dos serviços públicos, podem explicar esses pagamentos?

Tem setores, inclusive da esquerda, que dizem que não há desembolso de grana para refinanciamento e rolagem da dívida pública. Somente simples operações de troca de títulos públicos velhos por novos, sem custo.

Como explicar o pagamento de regate de títulos públicos no valor de R$ 1.345,85 trilhão ou 28,11% da Dívida Pública Federal Líquida (nov/2020 – R$ 4.787,98 trilhões) em até 12 meses – 2021?

A Auditoria Cidadã nunca foi contrária a emissão de títulos públicos e moedas. Podem ser usadas com ferramentas de Estado, desde que, tenha contrapartida em investimentos em infraestruturas e serviços públicos. Mas o que estamos constatando é um pagamento brutal para garantir lucros cada vez mais maior ao capital financeiro rentista e as grandes corporações.

Paulo Lindesay – Diretor da ASSIBGE-SN/Coordenador do Núcleo da Auditoria Cidadã RJ.

Comunicação/Cal/Pública/2020 

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