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Na quarta-feira natalina um novo ataque aos Servidores Públicos

Em editorial da quarta-feira(25), intitulado “O custo do funcionalismo”, o jornal O ESTADO DE SÃO PAULO ataca o funcionalismo ao defender a reforma administrativa.

O presidente da Central Pública do Servidor, José Gozze, se posiciona contundentemente, através de uma resposta ao editorial do Estadão e há mais de uma semana eles se recusam a conceder o direito de resposta.

Clique no link abaixo e leia na íntegra o despautério

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,o-custo-do-funcionalismo,70003135901

José Gozze, Presidente da Pública

Resposta do Presidente Gozze

Baseado em um levantamento da IFI, Instituição Fiscal Independente do Senado, alerta para uma economia de bilhões se os reajustes do funcionalismo público tivessem acompanhado os da iniciativa privada.

Esse editorial ignora os baixos salários pagos aos servidores federais e os de todos os Estados e municípios brasileiros, assim como ignora que há anos quase a totalidade destes servidores sequer tem a reposição da inflação, como determinado pela nossa Constituição. Aumento real está distante há décadas. Também ignora as informações de que a média salarial dos servidores, como professores, enfermeiros, auxiliares, policiais e administradores, não ultrapassam 3 salários mínimos.

O interesse é apressar uma reforma administrativa de interesse duvidoso, que não se sabe onde vai chegar e qual o prejuízo que trará para os que necessitam do serviço público.

Ficamos pensando em quais servidores o jornal O Estado de S. Paulo coloca no pedestal da fortuna. A professora da escola pública? Os agentes da educação? O enfermeiro e auxiliares do hospital público? O policial? O agente penitenciário? Os auxiliares da justiça? Os servidores da administração pública? Quanta cara de pau de um jornal que engana a todos como se fosse um órgão de imprensa responsável. Melhor glória lhe caberia esclarecendo a razão do editorial ao defender uma reforma administrativa urgente, sem a necessária discussão com toda a sociedade, como está acontecendo a Reforma da Previdência nos estados.

Vale lembrar que a Reforma que o jornal menciona como “a mais decisiva do ponto de vista da moralidade” já foi feita na gestão FHC. Mais uma vez o editorial ignora que a reforma que realmente deve ser feita é a Tributária, além da auditoria da dívida pública. Bilhões de reais são entregues de bandeja às grandes corporações e ao grupo 1% mais rico do país, mas o que importa é mexer no salário da professora, do enfermeiro, do policial, não é mesmo?

Por fim, o jornal critica o serviço público mirando nos servidores, mas não esclarece quem garantiria os direitos constitucionais do cidadão, especialmente os de menor poder aquisitivo, sem a presença do servidor prestando serviço público. Ou acha que pode haver serviço público terceirizado? Terceirizar é buscar o lucro. Prestar assistência ao cidadão é um servir gratuito, uma obrigação do Estado através de seus servidores.

José Gozze,
Presidente da Pública Central do Servidor
Movimento permanente em defesa da sociedade

Comunicação/Pública/2020

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