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Reformas sob a perspectiva do presidente da Pública

Foto: Presidente da Pública, José Gozze

“Não faz muito tempo. Lembro-me bem. Surgiu nos meios de comunicação, nos vídeos do governo. A reforma trabalhista foi aprovada, muitos empregos vão surgir. A terceirização juntou-se a reforma e mais empregos chegarão… faz tempo. Quantos milhões de brasileiros acreditaram. O tempo passou e o emprego não chegou. Aliás, sendo justos, chegaram algumas dezenas, centenas talvez de subempregos. Aqueles que não têm carteira assinada nem proteção ao trabalhador. Emprego mesmo, decente, são aqueles que dão segurança e garantem uma aposentadoria e proteção no futuro que continua cada vez mais distante e cada vez para um número maior de trabalhadores”.

Chegou a vez de destruir a defesa dos trabalhadores, a destruição dos seus sindicatos, que nem autorizados pelo sindicalizados puderam continuar descontando contribuição em folha de pagamento. Era o momento de continuar retirando direitos dos trabalhadores, afinal de contas foi um erro a Constituição Cidadã de 1988 conceder tantas benesses aos cidadãos brasileiros.

Então chegou a reforma da Previdência, digo, o fim da Previdência Pública, porque o Estado precisa ficar se preocupando com o desempregado, com os velhos aposentados, com os doentes. O Estado tem outras funções, outras preocupações e não consegue andar com essa previdência deficitária. Mal consegue separar alguns trilhões para pagamento da dívida com os bancos.

Pois é. Acabo de assistir um novo vídeo do Governo. A reforma (?) da previdência foi aprovada pela Câmara dos Deputados, por aqueles que foram eleitos para nos representarem e defenderem. Novamente a mensagem é “agora é seguir em frente, pois, assim, mais empregos serão criados”… Se a reforma trabalhista não criou um só novo emprego, vamos acreditar que a previdenciária criará? Pergunte aos mais de 12 milhões que continuam desempregados e que nunca conseguirão se aposentar, o que eles acham. Pergunte aos brasileiros que vivem abaixo da dignidade humana, na miserabilidade se eles acreditam. Caminhamos para onde?

José Gozze – Presidente da Pública Central do Servidor

Comunicação/Cal/Pública/2019

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